quarta-feira, 15 de junho de 2011

DINHEIRO E BENS MATERIAIS SINAIS DA GRAÇA DE DEUS (PARTE III)


III. COMO UTILIZAR BEM O DINHEIRO
1. Devemos planejar como ganhar e gastar dinheiro. Prov. 27:23-24, 24:27, Mat. 25:14-30, Lucas 19:11-27
O que a Bíblia condena é a ansiedade com relação às coisas materiais e ao futuro. Entretanto, é necessário planejar bem pois o mínimo que Deus espera de nós é que não deixemos desvalorizar aquilo que ele nos confiou. "E a maneira como empregamos o nosso dinheiro traduz aos olhos de Deus , com exatidão matemática, nossa fé real, muito mais do que nossas belas palavras ou nossos piedosos sentimentos"

2. Devemos devolver as primícias a Deus : O dízimo foi estabelecido como um reconhecimento de que todos os bens materiais vêm das mãos de Deus: Gênesis 22:28 Dar o dízimo é algo que nós precisamos fazer pois, através dessa dádiva, tirada entre as primícias da nossa renda (isto é, primeiro damos o dízimo, que não é nosso mesmo, e vivemos com o que resta), afirmamos a nossa dependência de Deus. sem medida por assim agirmos.
"Os cúmplices de Satanás, na igreja, são aqueles que lhe retiram seu recurso financeiro, porque a fiel pregação do Evangelho vai contra seus interesses, e os que ignoram o real labor que o ministério reclama"
4. Devemos providenciar para as necessidades básicas da família. 1 Timóteo 5:8; 2 Coríntios 12:14b
5. Devemos viver dentro dos nossos meios, evitando as dívidas. Romanos 13:7-8; Prov. 6:1-3; 22:26-27
Quando assumimos uma dívida, colocamo-nos debaixo da autoridade de quem nos emprestou, que adquire sobre as nossas vidas um controle que só a Deus pertence.
6. Devemos dar aos necessitados: Este é um privilégio e uma responsabilidade que temos. Prov. 11:24,25; 22:9; 19:17; Isaías 58:10; Mateus 5:42; Lucas 6:38; 2 Coríntios 9:6-7. Lucas 16:8-13.
7. Devemos fazer investimentos sábios: usufruir e repartir.: As boas coisas que Deus nos dá devem ser usufruidas com ações de graças e compartilhadas. Salmo 84:11; 103:2-5; Mateus 7:11; Romanos 8:32; 1 Cor. 2:9; 15:46; 1 Timóteo 2:1-2; 6:17; 4:1-5.
IV. CONSELHOS PRÁTICOS PARA USAR O DINHEIRO
1. Saiba Distinguir o que é Desejo e o que é Necessário : Fuja do Consumismo ( Is 55:2 ) Cultive uma "resistência" às compras.
2. Não Caia na Tentação de Querer Enriquecer Depressa : I Tm 6:9 - " Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada . . ." ( Leia Pv. 13:11; 20:17 )
3. Planeje os Gastos - ( Orçamento Familiar ) Pv. 16:9 - " O coração do homem traça o seu caminho . . ."( Lucas 14:28-29 )
4. Antes de Comprar alguma coisa, dê a Deus a Oportunidade de Providenciá-la ou Encaminhar você na Aquisição : Sl. 32:8 - " Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e, sob as minhas vistas, te darei conselho".
5. Aprenda a Gastar e Poupar Sabiamente : João 6:12 - " E quando já estavam satisfeitos, disse Jesus aos seus discípulos : Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca".
6. Decida no Coração devolver o Dízimo : ( I Co 16:2, II Co 9:6-15, Ml 3:10, Pv 3:9-10 )
7. Fuja dos Negócios Desonestos e Riqueza Fácil : Pv 13:11 - "Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do seu trabalho terá aumento".
( Leia Pv 20:17; Pv 11:1; Sl 37:16 )
8. Compre à Vista sempre que possível : A provisão de Deus indicará a importância e o tempo de cada aquisição. Dê a chance a Deus de prover o necessário, antes de comprá-lo. Lembre-se de que Deus pode prover, diminuindo as contas ou aumentando a renda. Pare de usar cartões de crédito.
9. Procure Descobrir a Razão Por Que Deus Está Permitindo que os Meios Sejam Insuficientes: Ele está testando sua fé ? - Há pecado ? O dinheiro foi providenciado, mas foi mal gasto ?
AVALIAÇÃO
1. Você considera satisfatório o seu padrão de vida atual? Se não, em que se baseia para determinar o que falta?
2. Como são tomadas as decisões financeiras em sua família? É um dos cônjuges mais responsável por elas, ou há participação dos dois?
3. O que será feito quando houver divergência entre os dois?
4.Quais as despesas referentes ao cuidado da família que ainda não fazem parte do seu orçamento normal?
5. Qual o critério usado para suas compras menores? E para as grandes?
6. Como você vê as contribuições para a igreja?
7. Vocês dois já pensaram e discutiram que bens materiais gostariam de ter? E quais os que acham indispensáveis?
8. Como fica a parte das despesas pessoais de cada um se a esposa não trabalhar fora? E se trabalhar?







DINHEIRO E BENS MATERIAIS SINAIS DA GRAÇA DE DEUS ( PARTE II)

Embora as três teologias usem versículos bíblicos para sustentá-las, duas delas são baseadas numa visão parcial do ensino bíblico, e portanto ficam distorcidas.
Para evitar isso, vamos olhar o quadro total, examinando quatro tópicos importantes:
I. O PODER DO DINHEIRO
II. ADOTE UM SISTEMA ADEQUADO DE VALORES
III. COMO GASTAR O DINHEIRO
IV. CONSELHOS PRÁTICOS EM COMO USAR O DINHEIRO
I. O PODER DO DINHEIRO
"Quando as riquezas dominam no homem, Deus é despojado de sua dominação" J. Calvino
Por que a Bíblia fala tanto sobre o dinheiro? Mateus 6:24 - Neste versículo e em outros, Jesus o coloca em oposição direta a Deus. Servir a Deus e a Mamom, ou seja, às riquezas, é pura impossibilidade. ( Lucas 6:24, Lucas 16:13, Mateus 6:19, Mateus 19:24-25, Lucas 12:15, Lucas 12:33, Lucas 6:30.).
"Como se vê na doutrina reformada, as riquezas não aparecem, em primeira plana, como objeto da moral, mas antes, acima de tudo, como elemento da vida religiosa. Põem o homem diante de uma escolha, frente a uma alternativa: ou bem as reconhece e as recebe na fé, como uma dádiva de Deus, um sinal de Sua graça, ou bem lhes confere poder e eficiência autônomos e renega, dessarte, o senhorio de Deus sobre todas as coisas" ( grifo nosso )
O dinheiro, como um rival de Deus pela nossa afeição, pela nossa devoção, pela supremacia em nossa vida, precisa ser avaliado e subjugado. Não subestimemos o seu poder. (1 Timóteo 6:10, que diz: "o amor do dinheiro é raiz de todos os males" ). O dinheiro quer ocupar o lugar de Deus nas nossas vidas. Como podemos subjugá-lo e colocá-lo a nosso serviço e a serviço do reino de Deus através da nossa mediação?
"Como consagração das riquezas é o sinal infalível da fé autêntica ,é para examiná-la que Deus concede ao homem, ou lhe retira, a prosperidade. A dádiva dos bens materiais tem sempre, e em todo tempo, o valor de uma prova de Fé, qualquer que seja a abundância destes bens" ( grifo nosso )

II. ADOTE UM SISTEMA ADEQUADO DE VALORES
Assim, vamos analisar os princípios bíblicos que nos ensinam a forma adequada de usar o dinheiro de que precisamos para viver e para ajudar aos outros. Efésios 4:28.
1. Tudo o que existe sobre a terra pertence a Deus, inclusive os bens que me foram confiados. Salmo 24:1; 1 Crônicas 29:11-14; Jó 41:11; Êxodo 19:5; Levítico 25:23. A consciência desse fato nos liberta do espírito de posse e destrói a separação entre as minhas coisas e as coisas de Deus.
2. É Deus quem nos capacita para ganharmos dinheiro. O trabalho é um bem e uma necessidade. Gênesis 1:28,31. Mas até mesmo para trabalhar, dependemos de Deus. Deuteronômio 8:18; Provérbios 10:22; 1 Coríntios 4:7.
3. Deus espera que usemos plenamente a força e a capacidade dadas por ele em trabalho sério e honesto. Esta é a maneira criada por Deus para suprir as nossas necessidades. Êxodo 20:9; Salmo 37:25; Provérbios 13:11; 10:4; 28:20; 22:29; 28:22; Colossenses 3:23,24; 1 Tessalonicenses 4:10b,11,12.
4. Há muita coisa que vale mais do que o ouro. O nosso sistema de valores vai determinar as nossas prioridades. Provérbios 15:16; 16:8; 22:1; 31:10; Salmo 127:3,5; Mateus 6:33; Jeremias 9:23,24; Lucas 10:20,21; Mateus 6:19-20; 1 Timóteo 6:17-19; Efésios 3:8.
5. A cobiça, a insatisfação e a preocupação com as coisas materiais são pecado. Como já vimos antes, a cobiça é o primeiro mandamento que quebramos por significar que estamos descontentes com aquilo que Deus nos confia. Ele é o dono de tudo, tem todo o direito de dar conforme Seu plano e Sua vontade. Êxodo 20:17; Col. 3:5; Hebreus 13:5; Mateus 6:25,32,34. Deuteronômio 6:10:11:
6. Não Permita se Enganar pela Mentira de que a Verdadeira Felicidade Depende do Dinheiro. Adote um sistema de valores baseado na Palavra de Deus.
Temos vivido numa sociedade consumista : A propaganda nos convida a um desejo compulsivo de ter as coisas; é a necessidade imposta de ter o novo, conforto, de comprar o supérfluo, de usar o descartável, de ter o moderno, o bonito !
Lc. 12:15 - ". porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui "
I Tm 6:10 - " Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males . . ."
Mt 6:19, 21 - "Não acumuleis para vós outros Tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam ; Porque onde está o teu Tesouro, aí estará o teu coração".
`7. Não Estabeleça seu Padrão de Vida Tomando Como Base o de Terceiros: A tendência do ser humano é cobiçar os bens do próximo. Se, por exemplo, o vizinho comprou um "Astra GLS", eu sinto imediatamente uma compulsão para adquirir algo semelhante.
A insatisfação com os próprios bens e a aceitação do consumismo exacerbado, tem levado muitos casais a caírem em dívidas que desequilibram a vida financeira
8. Conscientize-se de que a Fidelidade a Deus Vai Desencadear um Ciclo de Benção em sua Vida : Nosso sucesso na vida financeira, familiar, social, profissional e espiritual, está intimamente ligado à nossa fidelidade a Deus com relação aos dízimos.
Ml. 3:10 " Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro ( . . . ) e provai-me nisto, se eu não vos abrir janelas do céu e não derramar bênçãos sem medida sobre vós".
Lc. 6:37 " Dai, e dar-se-vos-á, boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão, . "
Pv. 11:24,25 " A quem dá liberalmente ainda se lhe acrescenta mais e mais ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda".
Pv. 3:9,10 - "Honra ao Senhor com os teus bens . . . e se encherão fartamente os teus celeiros . . ."
"A indiferênça dos fiéis em relação ás exigências financeiras de sua igreja traduz, explicitamente, a vitória do mal alcançada contra o Evangelho nesa igreja"
Passemos agora a estudar o que a Bíblia nos ensina a respeito de como gastar o dinheiro que Deus nos confiou.

DINHEIRO E BENS MATERIAIS SINAIS DA GRAÇA DE DEUS ( PARTE I)


( A VISÃO REFORMADA )

"É pela atitude do Cristão em relação aos bens materiais, que se julga da sua vida espiritual. O comportamento do homem para com o dinheiro é a expressão tangível de sua verdadeira fé" João Calvino
"O desígnio de Deus, em nutrindo o homem, não é apenas prover-lhe ás meras necessidades materiais. Visa a um fim espiritual. Através do sustento, Deus Se faz conhecer á criatura, revela-se a ela como o Criador"
A Teologia Reformada, ou Calvinismo, não é um tipo de espiritualismo, como quer entender o humanismo, que separa a vida material da vida espiritual. A doutrina reformada não advoga este tipo de alienação. A vida material e a vida do corpo estão intimamente ligadas á vida espiritual. Por isto há uma grande necessidade de estudarmos este aspecto da vida cristã que também diz respeito ás questões financeiras (Amós 3:3). Dentro do lar, a área que envolve finanças tem sido objeto de tantos problemas ao casamento. Vem logo abaixo da comunicação e de problemas no relacionamento sexual na lista de destruidores dos lares.
Muita gente pensa que a Bíblia deve ser consultada apenas para coisas espirituais, mas, segundo o conceito reformado, ela é a nossa "regra de fé e prática". Seus ensinamentos dizem respeito a todas as áreas da vida do crente, como já vimos na área da sexualidade. Seus ensinos são ricos e profundos. Visam apenas o nosso bem.
Vamos primeiramente examinar três atitudes negativas que determinam como usamos o nosso dinheiro: medo, cobiça e orgulho.
Medo: Podemos ter medo de perder o emprego, de sofrer uma enfermidade prolongada, de sofrer um acidente. Temos medo da inflação, do congresso que não cumpre o seu dever, do resultado da próxima eleição e como ele afetará a nossa economia já tão combalida, do aumento da gasolina, do aumento da prestação da casa própria, ad infinitum.
Para Calvino, o dinheiro é um sinal de duplo sentido: sinal de graça para aquele que, pela fé, reconhece que tudo lhe vem de Deus, e sinal de condenação para aquele que recebe os bens dos quais vive sem discernir que são dádiva de Deus. Por esta razão o dinheiro sempre põe o homem á prova.
"Quando pois, temos refeições a tomar, o que beber e o que comer, aprendamos a levantar os olhos para o Alto e de tal maneira aproveitarmos e servir-nos destes meios ordinários, que saibamos que é Deus Quem nos alimenta" João Calvino
Cobiça: A segunda atitude negativa é a cobiça. Encorajados por uma sociedade materialista e consumista, queremos sempre mais e mais, precisamos sempre de mais e mais para nos considerar bem de vida, deixando de lado o conceito do bem supremo da vida.
Orgulho: É a terceira atitude negativa que pode determinar a maneira como vemos o dinheiro vem diretamente do poder e status que a nosso cultura confere aos bens de consumo. Tiago 2:2-4.
"Se a confiança em Deus não exclui o trabalho, elimina, em contraposição, o orgulho e a falsa segurança que o homem crê poder fundamentar sobre seu trabalho, tão frequentemente acompanhados de uma atividade febril desmesurada e de um zelo profissional que devora toda a existência"
De onde vêm essas atitudes negativas relacionadas ao dinheiro e aos bens materiais? Resposta: Da nossa criação, da Cultura materialista e da má compreensão quanto ao que a Bíblia ensina sobre o dinheiro.

EXISTEM BASICAMENTE TRÊS TEOLOGIAS SOBRE O DINHEIRO
1. Teologia da pobreza - Lucas 18:18-22
2. Teologia da prosperidade - Mateus 7:7-8
3. Teologia da administração - Mateus 25:14-30

terça-feira, 14 de junho de 2011

Espelhos da glória de Deus


Que nós, como ministros, possamos fazer com que nossos irmãos voltem seus olhos apenas para Ele.

Muitos têm a oportunidade e o privilégio de estudar música, e alguns chegam a cursar matérias que dão conhecimento bíblico para o desenvolvimento de um ministério de música na igreja. Desses, muitos consideram os cultos em suas igrejas “bons” quando vêem as pessoas alegres ao término do período de louvor ou do culto propriamente dito. Se há tristeza ou apatia, surge o comentário: 'O culto foi meio frio, hoje.' Finalmente, alguns desses imediatamente avaliam os 'métodos' e 'técnicas' para que o louvor flua nos cultos, buscando uma forma racional para o fluir do Espírito.

Muitos de nós já passamos por situações semelhantes. Mas o fato é que, definitivamente, não são técnicas ou métodos que atraem a presença de Deus. O estudo é necessário, e o Senhor realmente merece o melhor. Além disso, na dinâmica do período de louvor há certos gestos e atitudes que permitem a boa comunicação entre dirigente, base instrumental, orquestra e vocal. Mas esses não podem ser considerados meios para que o poder de Deus se manifeste.

Não importa o que façamos, não é a NOSSA presença ou o NOSSO agir o que fará a diferença nas vidas dos irmãos. Nosso papel, como ministros, é apenas mostrar o caminho da adoração. Somos apenas espelhos da glória de Deus, e nada provém de nós mesmos. Por isso, devemos deixar de olhar para a reação de nossos irmãos, e passarmos a nos concentrar em buscar a manifestação da presença de Deus. Essa atitude nos traz ainda maior liberdade para ministrar, porque deixamos de fazer uso de liturgias. Se nós queremos ser livres para adorar a Deus e deixar de lado o 'profissionalismo', devemos dar total liberdade ao Espírito Santo para agir, porque é o que nos diz a Palavra. É o Senhor quem opera, e somente dEle provem tudo o que podemos receber. Assim, se damos a Ele liberdade, Sua presença elimina qualquer apatia, tristeza ou desânimo, nos restaurando, curando nossa alma e nos trazendo alegria e paz indescritíveis.

Estabelecer tempo para um 'período' de louvor não é, definitivamente, o que o Senhor espera de nós. De acordo com o propósito do Pai, podemos adorar a Deus com poucas músicas, muitas músicas ou sem músicas, em pouco ou muito tempo, tendo antes ou a seguir uma mensagem pregada pelo pastor, ou não tendo nenhuma mensagem. Podemos abrir nossos lábios em adoração espontânea ao Senhor e sempre nos lembrar do que diz a Palavra, sendo gratos a Ele tanto por Suas bênçãos quanto por Suas promessas.

O Senhor se dispõe a agir sempre através da oração, e isso é muito mais profundo e intenso do que parece. Jesus, mesmo sendo Deus, por sua condição de homem e com total propensão a ser tentado, se retirava de tempos em tempos para orar, e lá permanecia por dias. Sua condição humana e sua carne o faziam buscar a face de Deus através da oração para que Seu poder pudesse ser manifesto. Em nossas vidas, o Senhor somente agirá se orarmos, e muitos mais motivos de gratidão teremos quanto mais o Senhor agir. Por causa disso, podemos nos dirigir a Deus e elevar a Ele nossa gratidão e adoração pelo que Ele é e faz, e muito mais prazer o Pai terá em se fazer presente em nosso meio com poder e glória.

Se fosse possível elaborar uma lista simplificada dos passos a seguir para buscar a Deus, talvez ela se resumisse nisso:

1.      Muito tempo de oração (no quarto, com a porta fechada, pedindo em secreto e não nos permitindo ser interrompidos por qualquer circunstância externa);
2.      Gratidão;
3.      Disposição em dar a Deus o que Ele merece, ao invés de dar aos homens o que eles não merecem.

Um culto não é uma ocasião para receber, mas para dar. Se for um culto de adoração a Deus, que Ele somente receba nossa adoração. Que nós, como ministros, possamos fazer com que nossos irmãos voltem seus olhos apenas para Ele, e que eles tenham total liberdade para fazê-lo. A Palavra diz que se não formos como os pequeninos, de maneira alguma herdaremos o Reino dos Céus. Se Deus é nosso Pai, e uma criança pode ter total liberdade com seu pai, podemos então ter total liberdade para com Deus.