segunda-feira, 13 de junho de 2011

SOBRE O CASAMENTO :. A NATUREZA DO CASAMENTO




O que você responderia se lhe fosse perguntado: "qual é a essência do casamento?" Você poderia responder, "lar", "amor", "segurança", mas estas respostas seriam insuficientes. A Bíblia diz que a principal essência do casamento é UNIÃO. Surpreso não é? Que a união é a essência do casamento está indicado na passagem bíblica do primeiro casamento da história humana. Gênesis 2 fala a respeito disso. Deus fez a mulher para ser a companheira do homem (versos 18, 21, 22). O homem respondeu, "esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, e será chamada varoa, pois do varão foi tomada" (verso 33). Deus determinou, "portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne (verso 24). Note os termos "deixar", "apegar-se" e "uma carne". Eles indicam a intenção original de Deus de que o casamento envolveria uma união entre o marido e a mulher. Sobre a união no casamento é dado mais ênfase na discussão de Jesus a respeito do casamento. Ele citou Gênesis 2 e aplicou então o significado das Escrituras nestas palavras: "não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse, portanto, deixará o homem o seu pai e mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne? Assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mt 19: 4-6). Note como as palavras "deixar", "apegar-se" são repetidas com ênfase. Ouça Jesus dizer: "serão dois numa só carne". Como isso não fosse ainda o bastante, Ele repetiu, "não são mais dois, mas uma só carne". Ele acrescentou uma terceira afirmação de ênfase no casamento, da união de dois em um, dizendo: "Deus ajuntou" Jesus ensinou a união como a essência do casamento. Pergunte a muitos conselheiros matrimoniais qual é o centro de todos os problemas maritais. Eles dirão: "o começo de todos os problemas é a perda do sentido de permanecerem unidos como um". Por isso neste segundo estudo do Desígnio Divino do Casamento, será enfatizado o elemento união.

O casamento forma uma união inclusiva/exclusiva

Agradeço a Deus por aquela devoção do casal que numa admirável e sem fôlego exclamação diz "você é minha e eu sou seu para sempre". Isto é do jeito que deve ser. Cada um pertence ao outro como uma parte que realmente pertence ao outro. Por esta razão é que o homem pode amar sua mulher como seu próprio corpo e a mulher pode reverenciar seu marido (Ef 5: 28,33). Cada um é parte do outro e está incompleto sem o outro. Este é o tipo de união tencionada e estabelecida no casamento por Deus. Mas a união não é apenas inclusiva, também é exclusiva. Há três tipos de pessoas que estão excluídas de intromissão no casamento, de acordo com a Bíblia.

Os pais estão excluídos de interferir no casamento de seus filhos. A Bíblia declara esta verdade 3 vezes. O homem deixará o seu pai e sua mãe quando se casar, e estará permanentemente ligado à sua mulher. Deus deu este princípio na instituição do casamento (Gn 2: 24). Jesus repetiu este princípio na discussão do divórcio (Mt 19:5) e o apóstolo Paulo citou este princípio quando mostrou a relação de Cristo e a Igreja, como marido e mulher (Ef 5: 31). Tanta repetição de princípios por tamanhas autoridades deveria esclarecer a questão de uma vez por todas. Os pais não devem interferir na vida casada de seus filhos.

Outros amantes são excluídos da intromissão em um casamento. A inclusão de um outro amante é chamada na Bíblia de adultério e era punido com a pena de morte, de acordo coma lei do Velho Testamento. Deus deu Sua diretriz nestas específicas palavras: "não adulterarás" (Ex 20: 14). Um homem para uma mulher por toda a vida. O desígnio de Deus é a exclusão de todos os amantes, com exceção de um, o marido ou a mulher. Outros companheiros ou amigos são excluídos da intromissão no casamento. A poligamia tem sido praticada por várias culturas por toda a história humana, mesmo por algumas pessoas cujos nomes aparecem nas Sagradas Escrituras. Isto não era parte do plano de Deus para o casamento. Tristeza, dor, dificuldades e problemas têm sempre seguido o homem quando ele vai além dos desígnios de Deus e toma mais de uma mulher. Deus proíbe isso.

O casamento forma uma união divina

A Bíblia indica a natureza divina do casamento ao dizer "Deus ajuntou" (Mt 19:6). A divina aprovação da união abrange todos os verdadeiros casamentos. O casamento não é uma ordenança cristã. É uma instituição ordenada por Deus. Deus tanto reconhece o casamento de não-crentes como o casamento de crentes. Claro, que é muito melhor que ambos sejam crentes, mas eles não precisam ser crentes para terem um casamento válido diante de Deus. Ele declarou que um homem e uma mulher devem casar com o compromisso de um santo matrimônio. A união é mais segura e abençoada se for uma união em fé, e mesmo não sendo, será reconhecida como válida. O casamento é uma relação divinamente ordenada para todo mundo.

O casamento forma uma união natural

Muitas pessoas se casam porque Deus coloca em sua natureza interior o desejo de buscar um companheiro/a e começar a se preparar para casar um dia. Deus planejou o casamento para responder a uma necessidade que Ele construiu no espírito humano. Há apenas um pequeno número de pessoas que não deve se casar. Jesus reconheceu que algumas pessoas são incapazes de casar por causa de circunstâncias e conseqüências ocorridas em suas formações de nascimento; alguns são impedidos de casar devido à interferência dos homens; alguns abstém-se de casar por amor à obra de Deus (Mt 19: 10-13). Contudo, Jesus esclareceu que estes casos são exceções e não a regra. Se alguém não se casar não deveria ser motivo de crítica ou nem deveria ser constrangido. A grande maioria das pessoas deve se casar, porque este é o caminho que Deus fez para o homem e a mulher.

O casamento forma uma união física

A união física do marido e sua mulher no casamento está de acordo com os desígnios de Deus. A repetição das palavras "eles serão uma só carne", em vez de "eles serão um só espírito", indica o aspecto físico de que o casamento é ordenado por Deus. Portanto, não há nada baixo, vil ou vulgar ou ainda não-espiritual no relacionamento íntimo de um marido e mulher dentre os compromissos de casamento.

O apóstolo Paulo ensinou que era tão própria a união física do casamento que nem o marido nem a mulher deveriam considerar que os seus corpos pertenciam a si próprios, mas ao seu companheiro. A abstinência da união física no casamento deve acontecer por consenso comum, para exercícios espirituais, por limitados períodos de tempo e com a intenção de renovar a união física após algum tempo. Leia I Cor 7: 2-5 bem cuidadosamente e observe estes ensinamentos.

O casamento forma uma união espiritual para os cristãos

Os cristãos devem casar-se, mas não devem casar-se sem cuidado. Deus está envolvido em suas vidas, até mesmo nas suas vidas de casados. Portanto, eles devem ser "casados no Senhor" (I Cor 7: 39). O crente deve casar-se com um crente com o propósito de estabelecer um lar cristão para a glória de Deus. O casamento não é um sacramento cristão. É uma ordenança divina colocada na sociedade humana. Quando o casamento é iniciado, experimentado e consumado de acordo com os princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras, ele traz bençãos para as pessoas e para a glória de Deus. Olhe para o seu casamento como tendo sido ordenado por Deus. Olhe para os seus filhos como presentes dados por Ele. Olhe para o seu/sua companheiro/a como parte de você mesmo/a, sob o jugo de Deus. Deixe todas as relações de seu casamento estarem sob esta benção: "Deus ajuntou".

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